sábado, 31 de julho de 2010

Já inventaram de tudo: Japonês se casa com robó


O jornal DaylyMail duvulgou recentemente uma notícia um tanto quando bizarra sobre como levar a tecnologia literalmente.

É mais do que sabido que as mulheres japonesas, costumam ser prendadas: Aiko tem 20 e poucos anos, 1,52 metro de altura, pele suave e sem rugas, fala fluentemente inglês e japonês, é mestre em matemática e, para completar, faz todo o serviço de casa, incluindo alimentar seu parceiro, sem reclamar.

Aiko é a criação do inventor japonês Le Trung, de 33 anos, que aproveitou uma recente feira de tecnologia em Ontário para mostrar a sua versão da “mulher ideal”, uma espécie de “Amélia” andróide.

Trung diz ter gasto US$ 25 mil do próprio bolso para desenvolver a robô, montada com uma boneca japonesa de silicone e controlada por um programa de computador de inteligência artificial, programado pelo próprio inventor.

Mas ele afirma que sua intenção era chegar o mais próximo possível de um robô “humano”.

“Eu notei que a maioria dos robôs eram feitos de metal, como os robôs usados em uma fábrica de carros. Por causa disso, não temos sentimentos ao interagir com eles”, afirma,embora pouca gente acredite nele.

Ele admite que sua condição de punheteiro solitário, “sem tempo para encontrar uma namorada”, contribuiu para sua idéia. Mas faz questão de afastar os rumores: “Aiko ainda é virgem e não, eu não durmo com ela”(será?)

Sobre como a sociedade encara o relacionamento, Trung disse ao jornal “Daily Mail” que “as pessoas têm reações distintas quando conhecem Aiko. Alguns a amam, outros a odeiam. Algumas pessoas ficam com raiva, e me acusam de brincar de Deus. Outros querem tacar pedras nela. Já outros,querem comprá-la. Mas muitas pessoas ficam apenas fascinadas”, conta.

Fonte: http://www.omelhordopiaui.com.br/2010/07/ja-inventaram-de-tudo-japones-se-casa.html

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Minha saudosa avó, Dona Tereza, teria, de imediato, uma adequada exclamação: “É a Babilônia!”. Entendo perfeitamente esse tipo de espanto, mas acho que devemos analisar tamanha excentricidade.

O ser humano é fascinado por modelos ideais. Para tudo há um protótipo perfeito, nem que for imaginário. O ideal de beleza, saúde, comportamento, filho, marido, neto, ou seja, as coisas não são como pensamos e buscamos sempre uma referência para seguir.

Qualquer movimento feminista de respeito abomina esse japonês que disse que uma ideal é a “Amélia andróide”. Por estar implícito que a mulher ideal é a dona de casa. Vamos ver pelo lado educativo?

Pensem na pobre coitada que seria casada com o japinha se não houvesse a robô? Quantas decepções amorosas, por conta de afazeres domésticos, a venda em escala industrial dessa máquina podem ser poupadas? Essa invenção poderá salvar as mulheres dos maridos-escravocratas!

O desenho “Os Jetsons” foram os verdadeiros precursores desse invento. Só que lá havia um robô como empregada, não acumulando cargos de esposa e empregada. Logo, logo presenciaremos a formação de um sindicato dos robôs!

Para terminar, lembrarei da atriz escocesa Deborah Kerr: “Se a mulher não encontrou o homem certo até os 24 anos, ela tem muita sorte”. Com essa inovação tecnológica, a faixa etária irá de 24 para 40!

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