Um homem embriagado foi preso nesta segunda-feira em West Hollywood, no estado da Califórnia (EUA), depois que ficou seminu enquanto segurando uma garrafa de uísque na mão. A cena foi fotografada por várias pessoas, segundo reportagem do jornal “Weho Daily”. O incidente inusitado aconteceu em uma área movimentada da cidade. O homem acabou preso por volta das 17h15 pela polícia. Mas, antes da detenção, o suspeito teria assediado clientes e donos de lojas, enquanto tomavam goles de uísque.
Fonte: http://www.noticiasbizarras.com.br/2010/07/bebado-tarado-perde-a-calca-e-acaba-preso/
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Quem nunca ficou bêbado? Sei que a resposta dessa pergunta pode ser carregada de uma sonora e estonteante negativa. Vou formular melhor. Quem da maioria da população nunca ficou bêbado? Agora sim podemos iniciar um diálogo com pré-requisitos, e assim, tentar entender a situação do camarada logo acima.
Existe dois tipos de bêbados: os chatos e os legais. O sujeito que fica mais macho e xavecando todas as pessoas que lhe interessam (ficando até violento nos casos de negativas). Fala todas as verdades possíveis e impossíveis que o bom senso o recomendava calar (principalmente em relação aos cunhados), enfim, o lazarento do pudim de pinga torna-se, de um copo para o outro, a persona non grata do recinto.
O cachaçado legal já anima o ambiente. Coloca uma música que faz com que todos os obesos comecem, no mínimo, a bater os delicados pés embaixo das mesas de lata. Fala de seus projetos realizados com sucesso e chora a graça de os ter concluído, sendo que o mais comum é a criação dos filhos. Aliás, vai do choro à gargalhada com a mesma facilidade que uma bolha de cerveja estoura em seu copo. Trata-se da cereja do bolo de toda comemoração que se preza.
O que me intriga não é identificar o motivo de umas pessoas ficarem legais e outras chatas quando entopem o rabão com a danada da pinga, mas pontuar do que o ser humano é capaz quando não está governado pela razão. O filósofo Descartes aconselhava: “Desprende-te de todas as impressões dos sentidos e da imaginação, e não te fies senão da razão”. A questao é a seguinte: Como seriam os seres humanos se não fossem racionais?
Um bêbado é um exemplo clássico que, se avaliado, podemos ter uma noção do que seriamos sem razão. Não adianta falar que um traficante, um machista assassino de esposa ou um cientista criando uma arma de destruição em massa são protótipos do homem sem razão. Eles sabem muito bem o que estão fazendo. Até o bêbado tem um grau de racionalidade, mas nele ela é deixada pra segundo plano. Uma pessoa sem razão, tal qual os que se entorpecem com fermentados e destilados, fica prioritariamente sentimento, nervo e emotiva. Simplesmente sente e age de acordo com o que percebeu. Será que é tão ruim ficar sem razão?
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